domingo, 17 de janeiro de 2010

tudo termina numa equação (mesmo sem ser boa em matemática)


B.:
hoje acordei e matei uma aranha. ele me diz que matar aranhas dá azar.
matei a aranha e fui fazer um café. quebrei o bule da cafeteira elétrica.
azar. precisava de café, sempre preciso de café, sempre, então fiz um nescafé – sem leite.
só com água. O cheiro me levou de volta pras manhãs em paris naquele
apartamento – apertado – onde a gente tomava nescafé – sem leite só com água.

F.:
e tudo começa pela aranha, vem ele que traz o azar. a duvida se instala. vem o desejo e a impossibilidade (azar?) trazida pela realidade. logo depois, dá-se um jeitinho. adapta-se. possibilita-se um outro jeito de fazer as coisas + cheiro = memória. e vida.
Paris.

e todas as manhãs quando você esteve lá juntinho, comigo. bom cheirar e nos trazer a memória de volta. de tempos bons (e cheirosos) que aparentavam estar esquecidos.

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